Alô Alô amiguinhxs! Ando meio sumida do meu blog, e os motivos desse sumiço são o próprio assunto do textão de hoje.
Primeiro, porque as obras do Rancho estavam a mil até pouco tempo atrás. Mas esse motivo é bem legal de contar, porque o resultado é um caso de amor (e gratidão) diário por tudo que construímos.
As baias — dos meus sonhos — estão prontas! Falta uma coisinha aqui e outra ali, mas tudo já bem estabilizado. E o melhor: a estrutura funciona muito bem, conforme planejado. Vou falar mais sobre isso em breve, e mostrar mais detalhes dessa parte das obras.
A pista — agora coberta — proporciona uma consistência que nem imaginávamos que seria possível no trabalho do meu pai. Basicamente, não tem chuva nem sol que impeça que o trabalho seja feito. Já faz 3 meses que não precisamos nos preocupar com a previsão do tempo. Não perdemos tempo rodando cavalos antes de montar porque estão há dias sem montar por causa da chuva. A única desculpa agora é cair uma ferradura, tipo aconteceu ontem com o meu cavalo e não consegui montar nele hoje. Confesso, eu dei uns pulinhos de alegria por dentro com a folguinha, hehe!
Nossa equipe está completa, o que ajuda demais da conta. Temos tarefas definidas e a eficiência subiu mil por cento. Sintonia também ajuda muito, porque tudo flui melhor. Outro dia conto um pouco sobre cada membro da nossa equipe, eles merecem!
Segundo, porque minha produtividade andava meio baixa. Não estava conseguindo me organizar nem colocar as energias que precisava nas tarefas que eu queria realizar. Só sei que fiz um curso de coaching esses dias e me ajudou muito! Tanto é que estou até escrevendo aqui de novo. Para quem tiver interesse em saber mais, é o Programa Manual de Você da Bru Fioreti. Recomendo, porque a mulher é porreta!
Terceiro, porque um dos meus textos do ano passado foi censurado, com direito a retaliação direta sobre um membro da minha família, e isso demandou inclusive um esforço jurídico considerável da minha parte (que fiz com prazer). Não vou entrar em detalhes sobre isso, porque envolve a vida pessoal e profissional de outra pessoa. Mas fato é que faz a gente pensar mil vezes antes de abrir a boca. Afinal, sobre o que se pode falar?
Sou totalmente da paz! Odeio barraco e confusão. Mas gosto de refletir, de analisar, de expor todos os lados de uma situação — pelo menos os que eu consigo ver — , até para descobrir os outros lados com o feedback de quem lê. Tento fazer isso sempre de maneira ponderada, consciente, educada. Juro que tento. Gosto de fazer isso por escrito, porque para escrever a gente precisa pensar mais, e pensar mais aclara as ideias. E crítica tem que ser bem pensada, não é? Ela pode até vir a ser derrubada, tranquilo, não ligo! E é tão bom interagir se fazendo ouvir/ler, e também ouvir/ler outras opiniões, críticas, experiências de outras pessoas. Melhor ainda se também o fizerem de forma ponderada, consciente e educada — tenho um post já na pauta sobre quem não age assim.
Hoje encontrei um velho amigo do meu pai. Ele entende muito bem como funciona o sistema que me censurou, e também já foi vítima do sistema. Deu seu testemunho. Eu o considero um bom amigo e também o respeito muito pela sua competência. E falando sobre esse episódio, compartilhei com ele o meu dilema. Parte de mim quer ficar em silêncio bem quietinha, e jogar um balde de água fria na turbulência que esquentou minha cabeça por conta disso. E parte de mim quer apagar o fogo com gasolina, seguir colocando em discussão tudo aquilo sobre o que eu quero falar, que acho importante, que outras pessoas querem falar, mas que todos evitam falar.
Termino esse relato pensando no quanto gosto de escrever, e do quanto isso me faz bem. Acho que já me decidi….
Muito bom Carol
Lendo seu blo e algumas de suas postagens me identifico bastante, já até pensei em escrever também mas me deparei com o quesito censura e ter que pensar bastante antes de escrever